sábado, 29 de março de 2008

Nenhum tradutor é uma ilha

O profissional que trabalha em casa talvez seja, por natureza, uma pessoa menos sociável, pelo menos no que diz respeito aos relacionamentos face a face. Isso não significa, porém, que deseja manter-se isolado do resto do mundo. Como evitar o isolamento nesse contexto de trabalho? O artigo abaixo, publicado originalmente no site Proz.com dá algumas dicas.

How to Avoid Isolation in Your Home Office

By Anna Villegas

Steps:

1. Fess up to your need for human contact. Just because you're going stir crazy doesn't mean that you made the wrong decision when you decided to work from home - just that you need to make some changes.

2. Make lunch plans with friends or colleagues who work in your profession. If possible, arrange to meet with them the same day every week for a little socializing and networking.

3. Pick up the phone and call some of your colleagues, especially if you have any who also work at home. They may be in the same boat.

4. Send e-mail to friends and colleagues; it's the cost-free way to keep in touch, even with people halfway across the globe. Just don't forget to make some plans to meet people in person, as well.

5. Join a professional organization, then get out and attend any classes, lectures or social events the organization sponsors.

6. Consider working in an office environment one day a week.
If you're a high-tech-translator telecommuter, arrange with your boss to work at the office occasionally. If you are a freelancer, see if any of your clients would like you to work at their offices some days.

7. Get out of the house, even if only for a walk around the neighborhood or a trip to the store. Don't let yourself fall into the trap of spending all day, every day, inside your home.

8. If the above aren't enough to keep you feeling plugged in, consider forming a business partnership with one or more colleagues; perhaps sharing your goals and interests with someone else will provide the stimulation you need.

Às dicas acima, eu acrescentaria:

9. Considere a possibilidade de realizar algum tipo de trabalho voluntário relacionado ou não à sua área.

10. Pense em participar de cursos, seminários e eventos que não sejam diretamente relacionados à sua área a fim de “mudar de canal”. É ótimo manter um relacionamento mais próximo com outros tradutores e profissionais do nosso meio, mas também é extremamente saudável interagir com pessoas dedicadas a outras ocupações.

11. Lembre-se de exercitar o corpo. A atividade física moderada ajuda a manter a capacidade mental em dia e aliviar as tensões.

Mais discussões sobre o assunto:
All Freelance Directory
Lifehacker

Se você trabalha em casa, como procura evitar o isolamento?

quinta-feira, 20 de março de 2008

Cristo ressuscitou! Em verdade, ressuscitou!


Que Deus nos conceda a graça de traduzir fielmente em nossos atos visíveis as realidades invisívies celebradas na Páscoa.

Que possamos aceitar e anunciar a ressurreição enquanto esperamos o grande dia em que pessoas de todas as línguas, povos e raças verão, face a face, o Cristo ressurreto.

Al Maseeh qam!
Haqqan qam! - Arabic

Qristos haryal э y merelotz!
Haverzh ordnyal э harutiune Qristosy! - Armenian

Krishti Ungjall!
Vertete Ungjall! – Albanian

Krista welila kabô siuw tchela!

Thcièna ôkera – Bambara

Tsesa dolehisanahi!

oodoyuhi Tsesa dolehisanahi! – Cherokee

Helisituosi fuhuole.
Queshi fuhuole. - Chinese

Christ is Risen!
Indeed, He is Risen! – English

Kristo levigîs

Vere levigîs.Esperanto

Christos T'ensah Em' Muhtan!
Exai' Ab-her Eokala! - Ethiopian

Kristus nousi kuolleista!
Totisesti nousi! – Finnish

Christ est ressuscite !
En verite il est ressuscite ! - French

Taw Creest Ereen!
Taw Shay Ereen Guhdyne! - Gaelic

Christ ist Erstanden!
Wahrlicht Erstanden! - German

Christos Anesti!
Alithos Anesti! - Greek

Ha-Mashiah qom!
Be-emet qom! – Hebrew

Massih jee uthhā hai!

Vāstav mẽ vo jee uthhā hai! – Hindi

Kristur reis upp!
Sannlega reis han upp! – Icelandic

Cristo è risuscitato!

In verità è risuscitato. – Italian

Krestos a uprisin!
Seen, him a uprisin fe tru! - Iyaric Patw

Harisutosu Fukkatsu!
Jitsu Ni Fukkatsu! – Japanese

Kristu ua fukunuka!

Kidi muene ua fukunuka! – Kimbundu

Kristo Gesso!
Buhar ha sho Nay! - Korean

Christus resurrexit!
Vere resurrexit! - Latin

Christus er Oppstanden!
Sandelig Han er Oppstanden! - Norwegian

Chrystus zmartwychwstal!
Zmartwychwstal prawdziwie! – Polish

Kristu kawsarirusqa!

Cheqaptapuni kawsarirusqa. – Quechua

Christos a Inviat!
Adeverat a Inviat! - Roumanian

Christos voskres!
Voistinu voskres! - Russian

Christos aftooun.
alethos aftooun. - Sahidic Coptic

Kristo'pastitaha,
Satvam Upastitaha! - Sanskrit

Cristo esta resucitado!
En verdad, esta resucitado! - Spanish

Meshiha qam!
Bashrira qam! - Syriac

Kristos Ame Fu Fuka!
Kweli Ame Fu Fuka! - Swahili

Kristus ar Upstanden!
Sannerligen Upstanden! – Swedish

Mesih dirildi!

Gerçekten dirildi! – Turkish

Jesu jinde!

nitotọ, O jinde! - Yoruba

Ukristu Uvukile!
Uvukile Kuphela! - Zulu


Para ler e ouvir a saudação de Páscoa em 250 línguas, acesse Pascha Polyglotta.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Dicas para um texto mais limpo

Há tempos estou ensaiando para repassar estas dicas do departamento editorial da Ed. Mundo Cristão. Espero que sejam úteis para deixar seu texto “limpinho”.

1. Eliminar, ao máximo, pronomes possessivos, típicos do inglês (seu, sua, meu, minha etc.), que poluem o texto (quando não são óbvios: mantinha em minha mente etc.) e não devem ser usados em português, a menos, é claro, que sejam necessários.

2. Evitar o uso do artigo indefinido (um, uma), comum no inglês. Não diga: “Ele era um pastor”; diga: “ele era pastor”. Usar o artigo apenas quando for de fato necessário para o contexto em português.

3. Não usar artigo diante do possessivo: Em vez de “Na sua casa...”, prefira “Em sua casa”; em vez de “a sua opinião se destacava...”, prefira “sua opinião se destacava...”. Use o artigo apenas quando necessário.

4. Nas comparações, não use a preposição “de”: Em vez de “esse livro é mais antigo do que aquele”, prefira “esse livro é mais antigo que aquele”.

5. Opte sempre por uma redação enxuta e clara. Evite: gerúndios, preferindo o infinitivo; “estar + gerúndio”; formas passivas, usando-as com critério; iniciar frases com “e”, “mas”, “porém”, etc., típicos do inglês.

6. Cuidado com a repetição de palavras num mesmo período e dos advérbios terminados em “mente”. Busque sinônimos ou expressões equivalentes.

7. Cuidado com ecos (“ão”, por exemplo).

8. Cuidado com o posicionamento dos advérbios, que em inglês ficam quase sempre no mesmo lugar, mas não em português.

9. Se necessário à clareza, inverta frases, junte-as ou separe-as.

10. Evite períodos longos. Pontue de modo a pausar e privilegiar o entendimento.

11. Cuidado com expressões como “tudo que”; se tiver de mantê-las, use “tudo o que”.

12. Não use “qualquer” no sentido de “nenhum”. Em vez de : “Não tinha qualquer objeção”, use “não tinha nenhuma objeção”.

13. Evitar o plural distributivo:

• Nossas vidas (a menos que a editora seja espírita).

• Nossas mentes (a menos que o revisor seja o Smigol).

• Nossos corações (a menos que se tenha passado por uma cirurgia extraordinária).

• Nossas mulheres (a menos que a poligamia seja prática corrente na legislação civil). Dê preferência para: “As mulheres do nosso país”, “As mulheres da igreja” etc.

• Vida, mente, coração são genéricos. O mesmo não acontece com “nossos olhos”, “nossos braços”, “nossos pensamentos”, “nossos pecados” etc.

14. Cuidar com o excesso de queísmo, voceísmo e gerundismo:

Você entendeu que é isso o que nós queremos que você evite e que você não cometa. Vamos estar lembrando você de que você não pode estar se esquecendo de que não deve estar empregando muito o gerundismo.

15. Evitar cacofonia

• Mantenha sempre esta ordem: Adão e Eva. Nunca use “Eva e Adão” (o leitor tende a ler Évi-adão”).

• Outros exemplos: boca dela, ela tinha (neste caso, inverta a ordem: Tinha ela grande fé; ou reescreva a frase), fé demais, nunca gasta, por cada etc.

16. Não usar expressões cujo emprego, embora correto, podem desviar a atenção do leitor:

• Gozar (substitua por “desfrutar” etc.).
• Clímax (prefira “apogeu”, “auge” etc.).
• Abundar (substitua por “sobejar” ou outro termo mais apropriado).

17. Cuidar com o uso de “mente”, o eco mais comum: Ela agia repentinamente. Invariavelmente, a gatuna não media esforços de, costumeiramente, furtar objetos da igreja. Infelizmente.

18. Evitar muletas lingüísticas — Seja preciso. Busque a palavra exata para comunicar corretamente o sentido pretendido pelo autor. Como disse Adriano da Gama Kury: “A variedade traz beleza”. Vade-retro pobreza vocabular!

19. Evitar verbos genéricos — verbos como dar, dizer, estar, fazer, ser e ter devem ser substituídos por palavras mais precisas. Veja estes exemplos extraídos de Para falar e escrever melhor o português, de Adriano da Gama Kury:

• Deu muitos livros à biblioteca (substitua por doou, ofertou).
• Esse provérbio diz uma grande verdade (substitua por ensina).
• O problema está na escolha certa (substitua por reside, consiste, depende da).
• Fizeram um novo prédio sobre as ruínas (substitua por construíram, edificaram).
• A vida é luta (substitua por resume-se em, consiste em).
• Ele tem muitas fazendas (substitua por é dono de, possui).


Se você tem outras dicas, aproveite para compartilhá-las aqui.

sábado, 15 de março de 2008

Na reta final da Quaresma

Estamos na última semana da Quaresma. Quem não é católico talvez considere esses quarenta dias entre o Carnaval e a Páscoa apenas um longo e árduo intervalo entre um feriado e outro. A meu ver, porém, a Páscoa constitui, para qualquer cristão, a ocasião que define sua identidade e suas crenças.
Comparada com a Páscoa, a comemoração do Natal parece até meio light; é muito mais cômoda e fácil de aceitar e participar. Mas o que dizer dos acontecimentos do Calvário e do terceiro dia depois? Nada exige de nós uma decisão tão clara quanto a morte e ressurreição de Cristo.
Entra em cena a Quaresma.
Não estou dizendo para passarmos a semana jejuando ou andando por aí vestido de panos de saco e com cinzas na cabeça. Sugiro apenas que separemos estes dias que antecedem uma data tão importante para refletir um pouco.
A proposta pode parecer fácil, mas como colocá-la em prática quando há uma pilha de originais de um lado da mesa, uma lista de “coisas a fazer” do outro e deadlines se aproximando a uma velocidade assustadora?
Senhor, concede-nos graça, forças e sabedoria para manter nossas prioridades em ordem!

Felizmente, não é tarde demais para pensar no significado da Quaresma, acalmar nosso coração e prepará-lo para comemorar a Páscoa. Em tempo, isso não significa uma corrida ao supermercado para comprar duzentos ovos de chocolate para amigos e familiares.

1. O que significa, então?
Quaresma: Quarenta dias destinados à penitência.
Penitência: Sentimento pungente de arrependimento por pecados cometidos, menos pelo receio do castigo do que pelo amor e gratidão a Deus.

2. Qual a diferença entre arrependimento e remorso?
Remorso: Sentimento de inquietação da consciência por um pecado cometido. Não produz, necessariamente, mudança de atitude.
Arrependimento: Contrição motivada pelo amor a Deus. Não é apenas um sentimento, mas também uma decisão que leva a mudanças e produz resultados.

3. O que a Bíblia diz sobre o verdadeiro arrependimento?
“É a bondade de Deus que te conduz ao arrependimento” (Rm 2.4).
“Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos ao Senhor” (Os 14.2).
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados (At 3.19).
“Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; o coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Sl 51.17).
“Fostes contristados para arrependimento [...] Segundo Deus, para que de nossa parte, nenhum dano sofrêsseis. Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar, mas a tristeza do mundo produz morte” (2Co 7.9-10).
“Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento” (Mt 3.8).

4. O que tudo isso tem a ver conosco?
Somos profissionais pacatos, seres humanos dedicados ao Senhor. Não temos uma vida libertina, vamos à igreja quase todos os domingos e até lemos e escrevemos blogs sobre as coisas de Deus. Passamos o dia inteiro trabalhando em casa ou numa empresa cristã e talvez nosso mundo pareça razoavelmente seguro, sem grandes tentações ao pecado.

Será?

Como administramos o tempo e os recursos que Deus nos dá? Como tomamos decisões pessoais e profissionais? Como anda nossa ética de trabalho? Qual é o fundamento do nosso sistema de valores? A quem procuramos agradar? Para quem vivemos?
Peço a Deus que esta semana seja um tempo de reflexão e ação. Que Deus nos dê arrependimento. Que tenhamos um coração contrito e profundamente preocupado em agradar ao Senhor. Que, depois de confessar nossos pecados, possamos aceitar o perdão de Deus. Que nosso arrependimento seja produtivo e promova mudanças (pequenas ou grandes, mas sempre práticas).

E, por fim, que possamos nos alegrar com a salvação que nos foi concedida pela morte e ressurreição de Cristo e vivamos cada vez mais em função desse fato.

sábado, 8 de março de 2008

Margaret Roper

Para lembrar o Dia Internacional da Mulher, selecionei alguns trechos do artigo Margaret Roper & Erasmus: The relationship of translator and source da revista WWR – Women Writing and Reading.

Margaret (1505-1544), filha de Thomas More, se tornou conhecida por sua tradução do latim para o inglês de Precatio Dominica [A devout treatise upon the Pater Noster] (1523) do humanista holandês e teólogo Erasmo de Roterdã. Convém lembrar que os escritos de Erasmo contribuíram de forma significativa para a estruturação das bases intelectuais para a Reforma Protestante (ver Allister McGrath, Teologia Histórica, Ed. Cultura Cristã, 2007. pp.134-135).

O artigo completo é longo, mas não monótono, pois descreve em detalhes os recursos usados por Margaret como tradutora para manter o espírito e a relevância do texto de Erasmo.

Chamam a atenção as observações sobre o modo como as mulheres estudiosas eram vistas na época (ver negrito meu abaixo) e sobre o papel pioneiro de Margaret não apenas como tradutora, mas como disseminadora do conhecimento.

As biographers, dramatists, historians, painters, and philosophers present her, Margaret Roper is preeminently her father's creature. Educated in the More household, this erudite woman is assumed to be a paragon of filial virtue, a characterization which has the potential to muffle individuality. Only a portion of her writing has survived [...]

In Erasmus's correspondence with Roper, whom he greeted as "optima Margareta," the humanist praised the letters of all the More sisters as "sensible, well-written, modest, forthright and friendly" (letter 1401, Basel, 25 December 1523). His Christmas gift to her in the year of the publication of Precatio Dominica was his commentary on Prudentius's hymns for Christmas and the Epiphany; the gift not only verifies his confidence in Margaret's Latin but also reveals Erasmus's "attitude presque paternelle" since he casts himself as "le pédagogue attentioné, soucieux de former une élève de choix" (Béné 473). The following year Erasmus used Margaret as "the probable model" (King 181) for Magdalia in the colloquy "The Abbot and the Learned Lady"; this interlocutor wastes no time chastizing the Abbot's fear of women's learning, deftly wielding a double-edged sword to reply to the claim that "a wise woman is twice foolish": That's commonly said, yes, but by fools. A woman truly wise is not wise in her own conceit. On the other hand, one who thinks herself wise when she knows nothing is indeed twice foolish. (Thompson 222) [...]

Margaret Roper was a creative translator schooled in travelling back and forth between Latin and English. The practice of double translation, from English to Latin and then from Latin back to English, encouraged in More's home-based school, supplied the "early apprenticeship" (Weinberg 26) Margaret drew on most effectively in A deuout treatise. Her father's ardent belief in the need to educate girls and boys as, in the phrasing of his letter to the tutor William Gonell, "equally suited for the knowledge of learning by which reason is cultivated," not only established "More's leadership, in both practice and theory, about the liberal training of women" (Rogers 120-23) but also must have heartened and inspired Margaret when Erasmus's commentary came into her hands. She knew from experience that "the study of Latin was, to some extent, a Renaissance puberty rite - but only for boys and young men - " (McCutcheon 201) and that her rare privilege also conferred a responsibility to share and disseminate this catechetical teaching. […]

The work of this unknown girl, who was also a remarkably shrewd, self-possessed scholar, is poised on the brink of individual creative expression. Although in the sixteenth-century female-gendered activity of translating, a woman translator was "less vulnerable to the accusation of circulating her words inappropriately" because "they were not, strictly speaking, her words at all" (Lamb 12), Roper's translation is not enslaved to the source language nor does it caper irresponsibly in the target language. The respect accorded the source seems due as much to its subject and intent as to its authorship. […]

The intense filial bond between Margaret More Roper and her father accounts for her scholarship, her friendship with Erasmus and, in a practical way, our recognition of her as a translator. But this daughter for all seasons is not simply a conveyor (translatus meaning "carried across") from Latin to English. In its elements of self-conscious discourse, her authorial voice does not shy away from teaching, from commentary on its own functioning and primary message. Her additions and embellishments, along with decisions to elide and collapse phrases, show how warmly she responded to the rhetorical exercise of preaching. Expounding on, colouring and extending the Erasmian source, her translation supplies a truly polyphonic response.

domingo, 2 de março de 2008

Deslizes

Na tentativa de fazer uma crítica (e autocrítica) útil, estou compilando uma lista de equívocos de tradução. Esta é a primeira parte.
Uma vez que o intuito é chamar a atenção para deslizes que todos nós estamos sujeitos a cometer, conto os milagres, mas não os santos.
Os termos estão em inglês dos Estados Unidos traduzido para o português do Brasil. Entre parênteses, minhas sugestões. Se você também tem uma listinha assim ou sugestões para as palavras abaixo, deixe seu comentário.
  1. America (susbt.) — América (como referência ao país, melhor Estados Unidos). Quanto à nacionalidade, American, normalmente norte-americano é preferível a americano (afinal, estritamente falando, brasileiros também são americanos...).
  2. Approach (subst.) — aproximação (em muitos contextos, abordagem. E.g.: An optimistic approach to the problem.)
  3. Assume (vb.) — assumir (em vários casos, supor)
  4. Bottom line (subst.)— linha de fundo (em vários contextos, resultado, moral da história ou, ainda, lucro)
  5. Character (subst.) — caractere (quando associado a uma peça, livro ou filme, personagem)
  6. Compass (subst.) — compasso (em vários contextos, bússola)
  7. Disorder (subst.) — desordem (no contexto da saúde e comportamento, distúrbio. Some of them have a cognitive disorder.)
  8. Divination (subst.) — divinização (melhor, adivinhação, presságio)
  9. Do laundry (vb.) — cuidar da lavanderia (mais comum, lavar roupa)
  10. Entertain (vb.) — entreter (em alguns contextos, considerar. He entertained the possibility of buying a house.)
  11. Exciting (adj.) — excitante (em muitos casos, empolgante, emocionante)
  12. Expanse (subst.) — expansão (em vários contextos, melhor vastidão, extensão)
  13. Familiar (adj.) — familiar (por vezes, conhecido)
  14. Federal head (subst.) — cabeça federal (representante)
  15. Grain (subst) — grão (em vários contextos, melhor, cereal, ou mesmo, trigo)
  16. Gym (subst.) — ginásio (academia [de ginástica])
  17. Intriguing (adj.) — intrigante (em alguns contextos, é melhor enigmático, curioso, interessante)
  18. Lamp (subst.) — lâmpada (abajur, luminária)
  19. Luxury (subst.) — luxúria (normalmente, luxo)
  20. Novel (subst.) — novela (romance, literatura de ficção)
  21. Part (subst.) — parte (quando associado a um ator, papel)
  22. Perfect (vb.) — aperfeiçoar (em alguns contextos, também pode ser completar. Christ wishes to perfect his plan in our lives.)
  23. Plant (subst.) — planta (por vezes, fábrica, usina)
  24. Pretense (subst.) — pretensão (em vários casos, fingimento, simulação).
  25. Prevent (vb.) — prevenir (com freqüência, impedir)
  26. Primarily (adv.) — primariamente (principalmente, acima de tudo)
  27. Prize (vb.) — premiar (geralmente, apreciar, gostar, avaliar)
  28. Resume (vb.) — resumir (retomar, recomeçar, prosseguir)
  29. Service (subst.) — serviço (no contexto da igreja, também pode ser culto. He never attends the morning service.)
  30. Support (subst.) — suporte (em vários contextos, melhor apoio ou mesmo incentivo)
  31. Support (vb.) — suportar (em vários contextos, melhor apoiar, sustentar)
  32. Take advantege (vb.) — tirar vantagem (por vezes, pode ser melhor se aproveitar de. She takes advantage of her sister’s willingness to help.)
  33. True (adj.) — verdadeiro (em alguns contextos, fiel)
  34. Virtually (adv.) — virtualmente (na maioria dos casos, praticamente. Virtually all the board members were at the meeting.)
  35. Well-educated (adj.) — bem-educado (em vários contextos, culto, instruído).